Referências:
JOGADA DE
MARKETING REVISTA ISTO É DINHEIRO 05/11/2003
Em vez de patrocinar times e atletas, empresas promovem torneios amadores para os clientes
CAMARGO, DA PHILIPS:
Futebol para atrair jovem consumidor
Fernanda Galvão
Patrocinar times de futebol e comprar placas em estádio costumam ser os poucos exemplos de marketing esportivo no Brasil. São modelos bem-sucedidos, mas que começam a dar sinais de exaustão. Agora, com a recessão econômica e a necessidade de ações assertivas de marketing, surgem formatos mais criativos. Entre eles, fazem sucesso o apoio a competições amadoras e campeonatos exclusivos para clientes. É a nova tendência: o esporte como ponte de partida para o relacionamento com o consumidor. Comparadas à publicidade, as iniciativas de patrocínio podem ter retorno melhor e mais seguro. Hoje, o marketing esportivo movimenta cerca de US$ 20 bilhões no Brasil.
Há dois anos, a Philips lançou uma copa de futebol universitário com 32 faculdades de São Paulo, idealizada pela empresa Sports.Momentum. Uma pesquisa realizada antes e depois do evento indicou que a marca Philips subiu 8 pontos no quesito Top of Mind, que revela as duas marcas mais lembradas pelo o publico. “Patrocinar o esporte amador cria laços mais fortes entre a empresa e o cliente” , diz Sérgio Camargo, diretor de marketing. A AT&T Latim América, recentemente vendida para a mexicana Telmex, também usou a mesma estratégia para minimizar a crise. A empresa precisava cortar custos, sem prejudicar ainda mais sua imagem. Em 2002, lançou o AT&T Golfe Festival, em que executivos de varias corporações dividiam o green com equipe de vendas do grupo. “Mais de 50% das propostas de venda iniciadas no evento foram efetivadas”, revela Luciana Khair, diretora de marketing. São as primeiras tentativas de transformar a pratica esportiva em uma fonte constante de lucros. Os executivos aproveitam para fechar contratos nos eventos.
Fonte: Revista Isto é Dinheiro 05/11/2003